Letizia Russo (39) começa a escrever muito jovem, em 2000 vem encenado seu primeiro texto, Niente e nessuno (una cosa finita) [Nada e ninguém (uma coisa acabada)]. Com Tomba di cani [Tumulo de cães] vence o Premio Tondelli em 2001 e o premio UBU em 2003. Uma antologia de seus textos vem publicada pela editora Ubulibri. Entre seus títulos encenados na Itália e no mundo estão: Binario Morto – Dead End (2002, comissão do National Theatre de Londres), Primo Amore (no Brasil, Só, encenado por Camozzi, premio Shell para o ator João Miguel), Babele (2004) Edeyen (2005) Dare al Buio (2007) Blitz (2010), Per uma donna e Cooking (2013), Se ci sei batti um colpo (2015) Filottete (2017). Assina a reescrita de alguns clássicos, entre os quais: La trilogia della villeggiatura, di Carlo Goldoni, Madame Bovary, de Gustave Flaubert, Ivan, da os irmãos Karamazov de Fedor Dostoevskij, Uno zio Vanja, da Tio Vanja de Anton Cechov, Il Maestro e Margherita de Mikhail Bulgakov. Na Italia colaborou, entre outros, con Antonio Latella, Andrea Baracco, Cristina Pezzoli, Serena Sinigaglia, Vinicio Marchioni.Coordena (com Linda Dalisi) o projeto dedicado á dramaturgia contemporânea para a Bienal de Teatro de Venezia com direção de Antonio Latella. Seus textos são traduzidos em inglês, francês, espanhol, português, grego, romeno e eslovaco. É tradutora do inglês e do português.