Aos poucos as intervenções visuais e poéticas despistam, é de hoje que se está falando, o esquecimento, o apagamento da memória coletiva, o embaralhamento de fatos e mitos – as fake news.
Pedro Alexandre Sanches . Carta Capital .
Camozzi com seu discurso fluente e provocativo, conquista a plateia.
Dirceu Alves . Revista Veja .
Void pauta uma reflexão sobre as estruturas do poder.
Fernando Pivotto . Site Medium .
Como nos devaneios onde nós perdemos, no seu próprio movimento, vagamos, divagamos.
Ricardo Muniz Fernandes . Editor N-1 edições.
VOID é um solo do artista italiano Alvise Camozzi. O espetáculo, escrito por Camozzi com Letizia Russo, dirigido em colaboração com Beatriz Sayad, relata, de maneira prismática, as diferentes narrativas que compõem o caso do Césio 137, um desastre radioativo que eclodiu em Goiânia em 1987, considerado ainda hoje o maior acidente radiológico acontecido no mundo, fora das centrais nucleares.
A sobreposição das narrativas ficcionais com os documentos da época, provocam o espectador e o levam a repensar o processo de sedimentação e apagamento das memórias coletivas, bem como a sensibilidade das pessoas na percepção da realidade. Fortemente imagético, tanto sonoramente (composições de Daniel Maia) quanto visualmente (cenografia de Hideki Matsuka e desenho de luz de Guilherme Bonfanti), o espetáculo teve sua primeira temporada em dezembro de 2018, no Sesc São Paulo (Avenida Paulista).
Duração do espetáculo: 1h 20
Equipe em turnê: 4 a 5 pessoas
teaser
integral